O rival de Obama e a incrível capacidade dos republicanos em cagar e andar para o resto do mundo

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acabou o giro internacional de mitt romney, rival de obama à presidência americana. para os democratas, o candidato foi um fiasco. para o próprio romney, seu tour foi um sucesso. mesmo com a coleção de gafes.

ele foi ao palácio presidencial em varsóvia, encontrou com o presidente da polônia, bronislaw komorowski. disse que os dois países são parecidos. pelo menos no que se refere à luta contra a cortina de ferro e a oposição à economia controlada pelo governo. deixou o líder trabalhista lech walesa em maus lençóis ao dizer que walesa apóia sua eleição nos estados unidos.
o republicano falou que os dois países devem seguir no caminho da economia robusta, e em direção a liberdade econômica e um estado menos controlador. ou seja, mais liberal. mitt vai na contramão do mundo – que, para se proteger de futuros especuladores que deixaram o mundo à mercê crise econômica, tenta controlar mais e regular mais o mercado. mas romney é um financista e só pensa e enxerga números.
ao citar a polônia como exemplo de economia, romney esqueceu de mencionar que o desemprego polonês é de 12,4%, maior do que a taxa americana, de 8,2%. primeiro, agradou judeus, quando foi a israel. depois, o objetivo da visita à polônia era agradar aos católicos e descendentes de poloneses nos estados unidos.   
mitt romney encerrou seu tour internacional, marcado por gafes, mas que lhe renderam doações generosas por parte dos judeus. foram seis dias no reino unido, israel e polônia. somente em jerusalém, o republicano conseguiu um milhão de dólares.
mesmo por que, dos britânicos seria difícil arrancar algo. principalmente depois de tê-los criticado pela organização dos jogos de londres. o governo inglês rebateu as críticas.
muito menos dos árabes, quando insinuou que o pib mais alto de israel em relação ao da palestina se devia à cultura dos judeus ser mais elevada. foi chamado de racista pelos palestinos, que atribuem seu pouco desenvolvimento às sanções econômicas apoiadas por israel.
também chamou jerusalém de capital de israel, provocando outra gafe. a cidade é disputada por palestinos e judeus.
gafes à parte, talvez mitt romney não estivesse realmente preocupado com suas declarações diplomaticamente desastradas. afinal, é da cultura tipicamente republicana ser agressivo com os chamados “inimigos” tracidionais dos estados unidos. os bush, pai e filho, eram assim. reagan também foi.
na polônia, romney fez questão, por exemplo, de reafirmar publicamente que a rússia é o inimigo geopolítico número um dos americanos. rótulo que é bem-vindo na polônia, nação que ainda teme os russos.
para a campanha do presidente barack obama, os escorregões diplomáticos de romney são uma vitória para os democratas.
o staff do presidente americano considerou que o republicano tropeçou no cenário internacional e pôs em dúvida sua capacidade para chegar a casa branca.
independentemente de arrecadar fundos para a campanha, o objetivo era apresentar mitt romney como alguém preparado e com talentos diplomáticos de líder mundial. o tal líder do mundo livre, como gostam de falar os americanos, especialmente republicanos.

ham… tá… 

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