escrever palavras de impacto

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Escrever palavras de impacto é só uma tecnicazinha dos “manuais nem sempre escritos” de como chamar a atenção do seu público. Mas tem outras. Por exemplo, SEO, que já é uma profissão hoje. E as duas coisas estão interligadas (escrever palavras de impacto e usar técnicas de SEO). Porque remetem a um jeito novo de escrever em função do Google, para sermos vistos, encontrados na rede, para que, então, uma inteligência artificial, que nunca assistiu a uma aula minha ou abraçou minha filha, possa dizer se o que escrevi é bom para o público google. Mas e a literatura? E se tenho um poema de quatro linhas? Aí diz que o texto é curto.

Imaginem poetas do passado,

ainda jovens e sem fama (sem autoridade), escrevendo hoje, aqui, num blog… seus textos não apareceriam na primeira página do Google, nunca. Acho, não sei, que o Google precisa rever as formas de avaliar sites, blogs, de literatura, de poesia, por exemplo. Talvez um ranking à parte. Enquanto isso, aí vai minha crônica (escrevi tudo isso para que este post melhore a pontuação SEO, ok?) sobre as tais palavras de impacto e outras técnicas. Só estou brincando um pouco com isso, nenhum marketeiro precisa se sentir ofendido. É só uma reflexão sarcástica poética libertária. Leiam e riam, nem que seja só por dentro.

Escrever palavra de impacto é um texto sarcástico sobre técnicas textuais para chamar atenção das pessoas (possíveis clientes). Já o quadro é uma pop art parodiando O Grito, de Edvard Munch. Foi feito por Lothlenan.
Escrever palavras de impacto: é parecido com esse quadro de Lothlenan (Andrea Tamme) <= link do site dela. Ela é uma ilustradora canadense/estoniana conhecida por suas recriações inteligentes de pinturas famosas. Além disso, também é uma youtuber e artista de quadrinhos. Lothlenan é a responsável por este quadro parodiando O Grito, de Munch. Ela brincou, assim como eu parodiei as técnicas textuais para chamar a atenção do leitor no texto abaixo.

 

Isso é título?: queria dizer e não disse mas acabou dizendo

A GENTE DEVE SEMPRE COMEÇAR POR UMA PALAVRA DE IMPACTO.
vamos analisar as palavras desta frase anterior. a gente deve sempre começar por uma palavra de impacto. desconstruiremos a frase, não seu sentido, mas certamente criaremos inúmeros sentidos com pouco ou nenhum sentido prático. mas é isso mesmo: somos todos lunáticos. primeiro a palavra impacto.
(pausa para reflexões: todavia não esqueça as maiúsculas, porém não se desfaça
do estilo, contudo
há que se rever essas palavras de transição, às vezes inúteis, que somente são postas
para agradar a gugous… ah, e não bagunce a diagramação!)
Impacto não tem impacto. E gente? Gente não causa impacto. Gente é muito importante, se usa muito, se fala muito, se estuda, mas gente não tem importância, apesar de ser importante. A palavra “deve” é importante. Todo mundo, ou toda a gente deve alguma coisa a alguém ou a si mesmo. E quem não deve acaba devendo, a não ser que morra antes. Dever é mais importante que gente. É porque gente precisa ajudar, e ao ajudar, gente precisa receber a ajuda de volta. É dever. É mutualismo humano. A gente cobra. De um jeito ou de outro, mesmo que seja em nosso ressentimento, na mágoa ou na raiva de alguém que nos deve.

Mas gente há…

…que não cobre. Mas mesmo a opinião da gente sobre quem deve é uma forma de cobrança. GENTE COBRA! E sempre? Sempre é o que a gente diz. Mas nunca a gente sempre diz. Sempre quase sempre serve pra dizer alguma coisa boa, tipo: “Vamos ser (CONTINUAR) amigos?”, pergunta – “Sempre”, responde. Quem responde é nossa mente, nosso reflexo, nosso corpo, nosso espírito, um ou outro, ou todos, ou alguns juntos; ou nenhum. Às vezes, a gente não responde. Fica no silêncio, sente doer no silêncio e tilintar uma resposta, e ressoar num eco de espelho invertido a mudez. A gente fica mudo no som, mas pode ficar inteiro.                       Quando o peito fica vazio, é pela
compressão  e não pela  d i s p e r s ã o. As palavras “POR UMA” são complicadas.

palavra de SEO!

Tem-se que usar com cuidado esse “por uma”. Quem põem uma, põem duas ou mais. Sabe-se lá o quê. Há tantas coisas a serem postas e de diversas maneiras, que não cabe aqui exemplificar. Por uma pessoa se faz tudo, se faz nada mais do que a obrigação – quem te obrigou? – por uma pessoa se grita o grito dela, pra ela não se sentir só. A gente grita pra ficar só, e isso é mal, e é pior porque tem gente que grita esse grito, mas não fica só. E palavra de? Palavra de amor, de mãe, de vó, de amante, de falsa sensação de carinho; palavra de honra, de aviso que aconteceu. Palavra de homem falha. Palavra não diz o que se propõem. A gente não sabe entender a palavra que a gente pensa que fez. (a repetição da palavra Palavra destrói meu SEO, e agora: poetizo ou seolizo?)  

se eu não colocar subtítulos perco pontos (mas e liberdade poética?)

Aumentar as palavras de transição nem sempre é solução estética. Poesia não é feijão mas… A gente prende a palavra, mas ela não é gente pra se deixar prender (por fórmulas que reformulam a crônica literária). Reduzir o campo de percepção não aumenta a compreensão. A compreensão está na gente. Cadê, cadê, cadê? Tá aqui! A gente tem de procurar um jeito de não se entender que seja melhor que esse não-se-entender que tem por aí. A gente precisa começar. Começar a entender que entender não é julgar. Julgar é outro verbo, é concluir. Pra concluir a gente tem que começar. Aí você vai entender, por exemplo, o que significa e o que é aquilo que eu sinto por você, este “o quê” que eu sinto tanto e sempre. Que às vezes, sem medida, me derruba. Impacto e caio. Que sinto dever, e lembro que devo muito e me recaio em pêndulos e diviDADAS. Por uma sensação frouxa, por uma palavra de gente que quer ajudar porque deve ajudar, uma sensação que nunca se firma e concreta. Por um beijo, procuro sempre começar… e terminar. Aí você vai entender o que significa e o que é o que sinto por uma gente. 
A gente.
P. S. – o final foi romântico… não é fofo!

(minhas páginas, pessoais ou de cursos: instagramugrowth e linkedIn)

quer saber mais do que faço, além de poesia, crônicas, contos, jornalismo e artigos e …?

tenho cursos. autoconhecimento, comunicação, oratória, redação (curso exclusivo). mas vou falar dos três primeiros aqui (e muito mais do primeiro curso):

Meu cursos são basicamente análise e interpretação de discursos, tanto em oratória, quanto em comunicação quanto em autoconhecimento. Porque isso está ligado nos três cursos. Eu uso literatura, filosofia e cinema para analisar a cultura digital atual. Vou desconstruindo conceitos, os reformulo e mostro que nada é o que parecer ser e que nós menos ainda. enfim, essa é a base.

como assim?

Quanto ao que cada aluno vai aprender depende do conhecimento dele. Eu simplesmente parto de onde ele está. Por isso, no dia da aula experimental, farei duas coisas. Mostrarei onde pretendo chegar e como farei isso. A segunda coisa será fazer um diagnóstico do quanto o aluno sabe de cada curso. Além disso, farei perguntas simples, como, por exemplo, como ele define o que é beleza. Espero a explicação e aí eu já desenho o perfil cultural do aluno.

E as aulas, os textos e a complexidade das aulas vão de acordo com o nível dele. O tempo do curso depende da disponibilidade do aluno, mas eu vou pedir no mínimo 3 horas de estudo semanais (cada aula online por uma hora e meia). Então, eu não faço milagres, não vendo milagres, não acredito em milagres, por isso, na aula experimental digo que o curso pode levar meses (cada aula, um tópico mais ou menos). E os tópicos (do curso de autoconhecimento) são… peraí… clique aqui que eu mostro a grade de autoconhecimento. é isso. abraços.

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