em chamas

0 Flares Twitter 0 Facebook 0 Google+ 0 Filament.io 0 Flares ×

Em chamas é meu poema. (você sabe, eu vou puxar conversa, contextualizar, como sempre, antes de mostrar o meu poema…) Tem alma expressionista. Mas Em Chamas tem menos desespero e mais paixão. E, por falar nisso, das sete emoções evidentes (raiva, tristeza, alegria, aversão, desprezo, medo e surpresa), medo e raiva são muito autênticos. Além deles, a alegria é necessária. Das outras emoções não tão evidentes (diversão, excitação, culpa, mentira, orgulho, alívio, satisfação, prazer e vergonha), a culpa é a mais hipócrita.

(não desista, o poema está abaixo da legenda da pintura)

Ou adoramos sentir culpa, ou adoramos jogar a culpa nos outros. Mas culpa é coisa de imaturos. Responsabilidade, esta sim, é para maduros. Desse modo, traços de maturidade começam a ser cultivados na infância. Por isso, regue direitinho, caso contrário teremos uma plantação de irresponsáveis que nunca assumem nada, mas adoram apontar o dedo da culpa. Assim, este poema, Em chamas, é a busca do equilíbrio entre espírito (razão) e coração. E eu quero que minha arte envolva. Porque ela vem do meu coração e do meu espírito (razão). Então, é isso:

“Queremos mais do que uma mera fotografia da natureza. Porque não queremos pintar quadros bonitos que sejam pendurados nas paredes dos salões. Enfim, queremos criar, ou pelo menos estabelecer as bases de uma arte que dê algo à humanidade. Uma arte que prenda e envolva. Uma arte criada do coração mais íntimo de alguém. “

Edvard Munch

A tela Amor e dor(1893-95) foi muito criticada pela sociedade por representar uma mulher ao mesmo tempo mordendo e abraçando um homem. A obra também recebeu o nome, na época, de A vampira. É duro estar à frente do seu tempo.
Em chamas é sobre amor e dor, título dessa pintura (de 1893-95) do genial Edvard Munch (1863-1944) Mas a obra também foi conhecida como A vampira. E, ainda, parece que a turma não gostou quando a viu pela primeira vez. O expressionismo, especialmente de Munch (ele tem um museu!), é isso: seres exauridos, ou seja, esgotados, sem forças. E, claro, não poderiam faltar os tons de vermelho ou de laranja. Por isso há essa cor (vermelha), que foi para os cabelos da mulher. Enfim, curtam!
há calma nas palavras doces
há fúria nas amargas fugas
há sal demais no suor insano

há mais vulcões ativos

do que corações em paz 

engano clássico:
é o espírito quem busca paz.
O coração quer a própria lava
escorrendo leve
 
o coração pulsa, vibra em brasa
o espírito relaxa em brisa

e o ser humano goza em culpas

(Então, caras amigas e zamigos, estas são minhas páginas, pessoais ou de cursos. Vá lá e dê fé. Enfim, clique e, quem sabe, a gente se vê numa sala de aula: instagramugrowth e linkedIn)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*


*

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.